Projeto

Cinema sem Diferenças chega em Niterói

O primeiro dia de mostra alcançou um bom público

Sessões gratuitas vão até 7 de julho
Sessões gratuitas vão até 7 de julho |  Foto: Divulgação
 

Um cinema em que todos são iguais, sem diferenças. Esta é a proposta da Mostra FIFH - Cinema Sem Diferenças, com uma programação internacional de filmes que envolvam pessoas com deficiência, seja na temática ou na equipe.

De 4 a 7 de julho, Niterói sedia a segunda edição do evento - a primeira foi em 2019 - uma produção da Casa da Gente Produções, chancelada pelo Festival International du Film sur les Handicaps (FIFH), que acontece na cidade de Lyon, no Sul da França.

O projeto conta com incentivo da Prefeitura Municipal de Niterói e da Secretaria Municipal das Culturas (SMC), por meio do Edital de Fomento ao Audiovisual de 2019.

As sessões acontecem na Sala Nelson Pereira dos Santos e no Parque Palmir Silva (Horto do Barreto), zona norte da cidade, e todas têm entrada gratuita.

"Ao todo, serão exibidos 17 filmes de onze países, entre longas e curtas metragens nacionais e internacionais, numa seleção especialmente preparada pela curadoria do Festival International du Film sur Les Handicaps. Teremos duas sessões dedicadas prioritariamente para estudantes de escolas de Niterói. Além disso, as sessões irão contar também com recursos de acessibilidade comunicacional - audiodescrição, LSE (legendagem para surdos e ensurdecidos) e Libras", explica Luana Dias, coordenadora da Mostra FIFH - Cinema Sem Diferenças.

A Mostra Cinema Sem Diferenças traz dois filmes inéditos no Brasil. Entre eles, dois longas-metragens premiados internacionalmente – um francês e o outro uma coprodução Holanda/Alemanha.

O documentário “Eu vou fazer o impossível” (J´irai décrocher la Lune), de Laurent Boileau, e a ficção “O Salão da Romy” (Romy´s Salon), de Mischa Kamp, tem sessões gratuitas nos dias 5 e 7 de julho - respectivamente - na Sala Nelson Pereira dos Santos, às 15h.

“Como ser independente quando se está na casa dos 30 anos, mas se tem um cromossomo a mais?” Esse é o dilema de Stéphanie, Robin, Elise, Gilles-Emmanuel, Eléonore e Mario, que protagonizam “Eu vou fazer o impossível”, filme que traz os desafios de jovens com síndrome de down, numa narrativa com muito humor e sensibilidade. 

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